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terça-feira, 3 de maio de 2016

Dúvida

Por que, por quê ou porquê
Estou aqui perdidos em pensamentos
Que me remetem a minha infância
A minha família, a minha vida
A minha história de vida escrita
E a qual escrevo mais um trecho todos os dias
Hoje acordei, e não sei o que aconteceu,
Pois tinha uma necessidade enorme
de dar um rumo a meu futuro
Preciso escrever hoje as páginas
Que trilharei até a data da minha morte
Ou não
A incerteza incomoda, amplifica
o sentimento de medo,
deixando um vazio onde parecia existir
uma muralha
O mundo é azul, redondo e cheio de seres vivos pensantes,
Alguns sim outros não
O meu mundo interno é muito maior
Que este que se encontra embaixo de meus pés
Cheios de ilusões, dúvidas,esperança, projetos
Que gritam e querem concretizar-se
Procuram meios para tornarem-se reais

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Crespúculo

Vampiros do Senhor
Do seu sangue não quero beber
Tenho o suficiente em minhas veias
Teu sangue é tão inócuo quanto o meu
Amém, Amém, Amém
Do sangue e do corpo tenho pavor
Quem irá me liberar
Desse ventre seco
de onde só ouço ladainhas
Do ventre da mãe amada
Para uma pátria idolatrada
Se ao menos fosse letrada
Aceitaria a pedrada
E com o crânio rachado a sangrar
Até a morte chegar e me levar
Mas não tenho tanta sorte assim
E o que resta é esperar
O sangue parar de correr
E eu aqui a definhar
Acreditando que alguém
Venha me salvar
Eu calço é 37, mas meu pai me dá 36.

Recomendo: Sapato 36

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os vermes

O mundo
Por que me fizeste assim
Pesadelo vivo
Tudo roda dentro de um quadro
Em branco parado
Apenas uma porta
Para o nada
O nada existencial
A dor no peito
Os olhos fechados
Que veem na escuridão
A mediocridade
A pequenez
O grande significado
De esta vivo
Quando se já esta morto
Os vermes não te comem
Eles não percebem
Que a vida já não
Existe ali
E eles só deveriam
Fazer o seu trabalho
Extinguir a matéria inerte
Reintegra-la as cinzas
Ao nada total
Ao seu final.

Natal

Natal
Noite feliz
Falsa felicidade
Felicidade que não encontro nos meus prozacs
Felicidade que não encontro em lugar algum
Noite de terror
Os fantasmas rondam minha casa
Entre anjos
Mas não posso vê-los
A noite é escura
E tenho medo da escuridão
Eu moro na escuridão
Escuridão que você vê
Nunca verá
Só eu a vejo
E ela é tão real
Que é real
Minha mente tenta se esconder
Mas não há onde se esconder
Não há do que se esconder
Num canto do quarto
Sentado tentando não morrer.

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