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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Poesia

Liberdade para as palavras

Verdades e mentiras são a mesma coisa

Uma buscando se firmar na outra
Na entrelinhas descubro sentimentos
Que só percebo após a leitura
Pois no momento de cinzar o papel
A vida se desenha no papel
Minha vida, misturada com a de outros
Coisas, a vida que habita o mundo
O meu mundo
Uma poesia me sopra a orelha
Para no papel deixar sua marca
O registro dos meus cismos
Cataclismo de pensamentos e tormentos
Nas palavras que me escondo
Acabou me entregando
Numa transparência que cega o Sol
O criador que é a cria da sua criação
A poesia me recuperando
Toda vez que a leio
É como me olhar no espelho

Curso de Escrita Criativa com Michel Yakini | Biblioteca Brito Broca | mar/abr de 2018.

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Levante

O Sol se levanta
Posso encara-lo nos olhos
Nossos olhares se encontram
Ele esta a minha frente
Cada vez mais alto
Eu o acompanho
Do amanhecer ao entardecer
Observo seu desenvolvimento
Durante o dia
Vejo sua ascendência
Vejo sua magnitude
Vejo atingir o seu auge
E iniciar a sua queda
Queda que posso observar
Só preciso olhar para trás
Ele se esconde atrás de mim
Num ciclo sem fim
Como se fugisse do meu olhar
Sem forças para me encarar
Mas com o mesmo
Esplendor com que se levanta
Sai-se embora
Sem demora.

Dias e noites

Paredes sem matéria
Objetos do pensamento
Algo na escuridão
Significados perdidos
Sem razão
Sem noção
Do que esta acontecendo
A chuva leva consigo
A poeira de uma semana quente
Sufocante e seca
Na qual o Sol
Queimou minha pele
E ofuscou minha mente
Dias e noites
A espera do remédio
Que me tirará daqui
Desse lugar nenhum
Um lugar incomum
Que só pode ser visto
Numa pintura de dor
De horror
De desespero
O dia cai sobre mim
Eu sou apenas um
Um alguém
Um ninguém
Quem sabe.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Apenas

Sentado parado
Mas em movimento
As ondas vão
As ondas vem
As nuvens pairam
Em meus pensamentos
Tempestade de idéias
A cabeça gira
Sem focalizar
O que acontece a volta
De olhos fechados não exergo
Uma cegueira diferente
Não vejo o que vejo
Vejo o que não quero
Sentado num canto
Escuro ou claro
Não sei
Não faz diferença
A Lua ilumina
Mais que o Sol
O mesmo que queima meus olhos
Quando o procuro no céu
No céu sem estrelas
Apenas queima.

Suor

Poemas contados
Talvez encontrados
As vezes sonhados
Por poetas suados
Outros surrados
Nem sempre encontrados
De pés descalços
Esperando acontecimentos
Num canto sentados
Olhando um céu ensolarado
desses que só existem no quadros
Com um olhar gelado
Enquanto são observados
Por olhos cansados (sensatos)
Que jogam dados
Dados marcados
Num sonho acordado
Onde o palco é o mundo
Mundo quadrado
Visto de olhos fechados
Olhos redondos
Olhos molhados
E os cabelos grisalhos
O tempo virou passado
Lembranças de um tempo esquecido
Lembranças de tempos remotos
Na poeira dos anos.

Sozinho

Sozinho com um coração apaixonado
Um coração dentro do peito
Um coração teimoso
Que não cansa de sofrer
Que ama ardentemente
Sem medo
Cheio de cicatrizes
Mesmo assim
Ainda guarda espaço
Para seu grande amor
Cansado de sentir
A dor da perda
Mas feliz por poder
Sentir tudo de novo
Sem se arrepender
Dos amores passados
(As vezes) Talvez errados
Somente sedento
Viciado por um sentimento
Que é único
E não pode ser encontrado
Em outro lugar
Nem em qualquer coisa
Apenas sonhando
com as flores
Florescendo no jardim
Num belo (lindo) dia
de Sol.

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