segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Suor

Poemas contados
Talvez encontrados
As vezes sonhados
Por poetas suados
Outros surrados
Nem sempre encontrados
De pés descalços
Esperando acontecimentos
Num canto sentados
Olhando um céu ensolarado
desses que só existem no quadros
Com um olhar gelado
Enquanto são observados
Por olhos cansados (sensatos)
Que jogam dados
Dados marcados
Num sonho acordado
Onde o palco é o mundo
Mundo quadrado
Visto de olhos fechados
Olhos redondos
Olhos molhados
E os cabelos grisalhos
O tempo virou passado
Lembranças de um tempo esquecido
Lembranças de tempos remotos
Na poeira dos anos.

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