quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sangue frio

Fria realidade
Sangue frio
Colorindo a negra alma
Sangue surreal
Sangue de cinema
Mas não o seu
Que corre sombrio
Em suas veias
Mera brincadeira
Destroçando membros
Destroçando mente
Assustando espíritos
Tão reais
Ocultando o que
O que há escondido
Atrás das máscaras
Atrás de você
O que te assusta tanto
Sua carne não é de pano
Pobre carne
Somente um veículo
Descontrolado as vezes
A merce da sua mente
Nem sempre sadia
De intenções nem sempre sadias
Onde o dia irradia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Português não é para amador

Um poeta escreveu: *”Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar”. * Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução. Eu, por exemplo, pre...