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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Sicronia

Uma orquestra é a máquina
inventada pelo homem
mais bela e perfeita
A sua sincronia é
fabulosa
Tudo se encaixar
Não há espaço para falhas
e erros
Uma sucessão de acordes
Uma mistura de uma
vasta variedade de
sons que compõem
a obra
Os ouvidos agradecem
A alma sente
Sente, vibra, se emociona
Como é maravilhoso
Poder ouvi-la
E Beethoven que era
surdo
Afinal será basta
Só ouvi-la?

terça-feira, 17 de maio de 2016

Calado

A noite é escura e fria
Penso em algo
Mas não consigo pensar em nada
Prisioneiro de si
A prisão é cada vez
Mais assustadora e real
Um inimigo muito cruel
Pois você a conhece e
Sabe que ele esta dentro do você
Por mais forte que seja
Não adianta lutar
Pois o inimigo parece ser fortalecer
A cada esforço feito para superá-lo
A noite é fria
Um copo de leite amenizará
A minha dor?
Que me atormenta
Não aguento mais
Um grito de desespero
Ecoa em minha alma
Um grito que não se cala.
Não se cala

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sangue frio

Fria realidade
Sangue frio
Colorindo a negra alma
Sangue surreal
Sangue de cinema
Mas não o seu
Que corre sombrio
Em suas veias
Mera brincadeira
Destroçando membros
Destroçando mente
Assustando espíritos
Tão reais
Ocultando o que
O que há escondido
Atrás das máscaras
Atrás de você
O que te assusta tanto
Sua carne não é de pano
Pobre carne
Somente um veículo
Descontrolado as vezes
A merce da sua mente
Nem sempre sadia
De intenções nem sempre sadias
Onde o dia irradia.

Valores

Qual o valor da vida
Do ser humano
Das suas ações
Das suas aspirações
Dos seus sonhos
Dos sentimentos reprimidos
Por vergonha
Por demonstrar fraqueza
Qual a importância
Alguma espécie
Troca de interesses
Um monte de moedas
De ferro
Frias
De uma robustez flexível
Sem alma, coração, sentimento
"Sem credo", religião
Sem amor próprio
Presas em si mesmas
Estúpidas moedas
Estúpidos homens
De valores que não
Valem nada
Sem importância nenhuma
Apenas um brilho frio
Que cega almas perdidas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Uma vida, um dia.

Eu quero uma vida
Diferente da que eu tinha
Uma vida para ser vivida
Uma vida viva
Meus remédios
Minhas drogas
Meus remédios
Meus venenos
Os carceres da alma
Uma alma perdida
Na escuridão de um nada
Sem paredes
Confinado entre paredes
Lugar claustrofóbico
Do qual não consigo sair
O sal da vida
Parece não temperar
Mais essa vida
Preso sem amarras
Culpado ou inocente
Vítima ou vilão
Que manto escuro é esse
Que não me deixa viver
Viver plenamente
Viver com unhas e dentes
Arrancar do peito essa dor
Dor que não ajuda
Que não é amiga
O medo já faz parte da rotina
Rotina que não existe
Pois não há vida
Vida em frangalhos
Sem a máscara do palhaço
Que ri sozinho no escuro
Enquanto chora no peito
A dor que não exala
Que não emana
A dor persistente
Que não me deixa viver

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Livro Vivo: Entre Palavras e Silêncios

 https://chatgpt.com/canvas/shared/67fb3505a37081919e1856e700db5b75 Título: Entre Palavras e Silêncios Epígrafe: Entre palavras e silêncios,...

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