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terça-feira, 21 de abril de 2020

Colera

Em tempos de guerra
Busque a paz
Em tempos de luta
Sobreviva
Em tempos de desespero
Busque foco
Em tempos de escuridão
Acenda uma luz
Seja a luz
Esteja na luz
Em tempos de discórdia
Seja a palavra amiga
Em tempos de doença
Caminhe na doença
E encontre a cura
E quando não for possível
Encontre você
Ame-se

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Natal

Natal
Noite feliz
Falsa felicidade
Felicidade que não encontro nos meus prozacs
Felicidade que não encontro em lugar algum
Noite de terror
Os fantasmas rondam minha casa
Entre anjos
Mas não posso vê-los
A noite é escura
E tenho medo da escuridão
Eu moro na escuridão
Escuridão que você vê
Nunca verá
Só eu a vejo
E ela é tão real
Que é real
Minha mente tenta se esconder
Mas não há onde se esconder
Não há do que se esconder
Num canto do quarto
Sentado tentando não morrer.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Uma vida, um dia.

Eu quero uma vida
Diferente da que eu tinha
Uma vida para ser vivida
Uma vida viva
Meus remédios
Minhas drogas
Meus remédios
Meus venenos
Os carceres da alma
Uma alma perdida
Na escuridão de um nada
Sem paredes
Confinado entre paredes
Lugar claustrofóbico
Do qual não consigo sair
O sal da vida
Parece não temperar
Mais essa vida
Preso sem amarras
Culpado ou inocente
Vítima ou vilão
Que manto escuro é esse
Que não me deixa viver
Viver plenamente
Viver com unhas e dentes
Arrancar do peito essa dor
Dor que não ajuda
Que não é amiga
O medo já faz parte da rotina
Rotina que não existe
Pois não há vida
Vida em frangalhos
Sem a máscara do palhaço
Que ri sozinho no escuro
Enquanto chora no peito
A dor que não exala
Que não emana
A dor persistente
Que não me deixa viver

Escuridão

A luz do dia
É tão sinistra
Quando uma noite escura
De lua cheia
Os fantasmas diurnos
São tão cruéis
Enquanto os noturnos
Apenas querem se divertir
O dia possibilita viver
Mas é a noite
Que a vida faz sentido
No silêncio da escuridão
Onde tudo parece
Mais claro
Uma transparência
Que mesmo no dia mais
Iluminado
Não sei se é possível encontrar
O vento sobra gelado
Mostrando um caminho
Que não quero seguir
Talvez não seja o meu
caminho
A trilha árida e empoeirada
Que não leva a lugar
algum
Que esconde belezas
Que esconde homens
Os homens de barro
Em sua essência primitiva

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