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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Geisy

Há algum tempo desisti de falar
Por que ninguém quer saber o que penso
Penso demais, perco tempo
Não consigo mais vomitar minhas palavras
Que num momento de dor, fluíam da minha
alma tão facilmente
É difícil expressar tudo o que essa pobre
carcaça esconde
Na minha fraqueza consegui livrar-me
Mas voltei para minha redoma que nada
protege
Acredito que protege
Mas não protege, somente engana
Mas perante a circunstância
Quem é o mais enganado
Valores viraram 15 minutos de fama
Ética nem pensar
Aluno medíocre, mediano
Na melhor das hipóteses, exemplo
Tudo isso, e só
Gostaria de escrever como antes
Mas tenho meus remédios
Não sei se antes os meus remédios
Eram mais baratos
Acho que cansei de acreditar no homem
Afinal somos animais
E por mais racionais, temos nossos instintos
E caro Darwin, sobrevivência é sobrevivência
Mais adaptados versus mais fortes
Tudo depende de esta do lado certo
Acho que do lado errado
Mais o certo, amém.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Lascas

Vejo manchas vermelhas
Na porta do banheiro
No chão do quarto
Em minha roupa
Nas minhas mãos
Que seguram um cigarro
Um bom cigarro
Mas só um cigarro
Me acompanha nesse
transe
Uma garrafa semi vazia
de conhaque
Meus dedos atrapalham-se
Ao botão do volume
Procurando a melhor
Acústica para o meu fim
Fim que se aproxima
De forma suave
Sublime
No simples gotejar
Do meu sangue
Vermelho sangue
Sangue quente
Brindo a minha loucura
Com remédios e sangue
Muito bom com conhaque.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Uma vida, um dia.

Eu quero uma vida
Diferente da que eu tinha
Uma vida para ser vivida
Uma vida viva
Meus remédios
Minhas drogas
Meus remédios
Meus venenos
Os carceres da alma
Uma alma perdida
Na escuridão de um nada
Sem paredes
Confinado entre paredes
Lugar claustrofóbico
Do qual não consigo sair
O sal da vida
Parece não temperar
Mais essa vida
Preso sem amarras
Culpado ou inocente
Vítima ou vilão
Que manto escuro é esse
Que não me deixa viver
Viver plenamente
Viver com unhas e dentes
Arrancar do peito essa dor
Dor que não ajuda
Que não é amiga
O medo já faz parte da rotina
Rotina que não existe
Pois não há vida
Vida em frangalhos
Sem a máscara do palhaço
Que ri sozinho no escuro
Enquanto chora no peito
A dor que não exala
Que não emana
A dor persistente
Que não me deixa viver

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