quinta-feira, 6 de julho de 2017

Caixa de formigas

Somos todos ingênuos
Num presente esplendido
A espera de um futuro incerto
O mundo nao e mais ingenuo
Responde a altura
Aos tropecos da humanidade
Num quadro pintado
Em tintas imundas
Tao negras quando algumas almas
Sem respeito e pudor
A Terra sufoca
E com ela as formigas na caixa de vidro
Vivendo um show de horror
Em toda a sua dor
Sem nenhum esplendor
Vivendo na dor
Num futuro sem pretérito
Do amanha catastrófico

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Isso eu sei?

Eu quero aprender
O sei que nada sei
Quero as respostas
Para poder conhecer
As perguntas
Sao tantas
Nem sei por onde comecar
O mundo nao e meu
Nem seu
Apenas esta ali
Tao mutavel
Indesejado
De um futuro nao esperado
E voce fica desesperado
Muitas vezes acordado
A espera de um ceu ensolarado
Que so pode ser visto com o cair da noite
Esta noite
Num intenso nonsense

terça-feira, 4 de julho de 2017

Massacrado ser

Como assim
Estar apaixonado
E nao ter amados
Um ceu estrelado
Sem ter olhos para olha-los
Um luar apaixonante
Sem seus amantes
Assim me sinto
Cheio de amor, paixao
Apenas para sufocar mais
Meu coracao cansado
No peito estampado
Uma vez massacrado
A espera de um dia ensolarado
Ai, como e frustante
Assim como um andante
Em rumo errante
Apenas um ser pensante
Que maravilha
Do tamanho de um elefante
Numa espera delirante
Talvez um amor apaixonante
Ou talvez algo excitante
Na morte trepidante

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Love, love and love

Amar, amar, amar
Sinonimo se sofrer
Nesse mundo dotado de sofrimento
So mais uma preocupacao
mas ate que parece bom
Como uma droga
Ate mais destrutiva
Uma ansia que nao cabe em si
Que leva a loucura
E voce nao pode fazer nada
Como entender o coracao
Um palhaco sem nariz
E que sempre no prega pecas
Na surdinha, de supresa
Assim como o cair da noite
Sem que voce tenha feito nada
A sombra do amor
Esta a te rondar
Com suas cores, sabores, odores
E tudo tao simples
Que fica dificil explicar
E como respirar

domingo, 2 de julho de 2017

God

Ai meu Deus!
Por que fui sair do meu lugar
Mudar de caminho
Nao naquele dia
Que terminou na cor vermelha
De um sorriso infantil
Na noite pueril
Cancoes de ninar
Na mente a sonhar
E se apaixonar
Pensou que estava a salvo
Que pena do azar
Agora aqui a pensar
No que sera, no que fazer
Como fazer
A alguém que mal conheço
Que ela me pegou de jeito
Coitado do sujeito

sábado, 1 de julho de 2017

Hobby

Escrever e trabalhar
Talvez um hobby
Que consome energia
Criando fantasias
Registrando a vida
Os pensamentos, desejos
Atras do desespero
Atras do veu negro
Fotografando de forma obscura
O vazio por detras do nada
A chuva escurece o dia
Torna a noite mais sombria
Numa cozinha vazia
A alma pede comida
Alimento que nao vem
O vazio e cada vez maior
Assim como o espectador
A frente de seu televisor
O vazio da dor
O meu mundo
Termina assim

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Limpando Chaminés

Limpando chaminé
Por que escrever?
Quando a dor que já não cabe no peito apertado
Procura vazão, evadir-se
Pois nao ha espaco suficiente
Ou o estrago ja foi feito
Vem a tona para demonstrar
A um peito machucado
Todo seu poder
Registrar sua existencia
Ficar na lembraca
Deixar seu legado
Pois se a  alma aprendeu
Sera o seu fim

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Brincadeira quente

Brincando de Deus
De Deus provará
Que tudo criou
E um dia sonhar poder te encontrar
Se num mar acordar
Uma onda surfar
No azul verde água
A vida renovar
As baterias carregar
E vê sua estrela brilhar
Jogando bilhar
Por que a tarde
Não explicar sei
Nunca resmungar
Apenas acreditar
Que estamos aqui
No meio do nada
De lugar nenhum
E todo dia mais distante
Muito distante
Tudo num instante
Sempre na estante
Um pouco distante
Aceita um café quente?

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Livro Vivo: Entre Palavras e Silêncios

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